terça-feira, 29 de abril de 2008

Novo medicamento para a hipertensão

Os doentes que sofrem de hipertensão têm ao seu dispor um novo medicamento, mais activo e com efeitos secundários mais atenuados. O novo fármaco foi apresentado no Congresso de Cardiologia de Chicago.
Para uma melhor percepção de como irá funcionar este medicamento visite a seguinte página: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=339088&tema=37


terça-feira, 15 de abril de 2008

Abordagem da hipertensão no contexto do risco global

Não se vê, não se sente, mas a verdade é que, quando não controlada, pode conduzir à morte. Fala-se, pois, da hipertensão arterial, tantas vezes denominada de “assassina silenciosa”. Devido à ausência de sintomas, muitos doentes deixam que a situação se arraste, porque, simplesmente, desconhecem os níveis da sua pressão arterial.
Através do último estudo epidemiológico nesta área chegou-se à conclusão de que cerca de 40% da população portuguesa é hipertensa e metade da qual ignora sofrer deste problema. Mas os números não ficam por aqui: do total dos doentes hipertensos, apenas 11% têm os níveis da sua pressão arterial controlados.
Por estar intimamente ligada à ocorrência de AVC, a pressão arterial elevada deve ser alvo de uma “vigilância apertada”. Assim, para que se possa diagnosticar, é necessário que as pessoas façam medições regulares da pressão arterial.
As últimas recomendações europeias da HTA fixam as normas de diagnóstico e tratamento dos doentes hipertensos, enquadradas num contexto de risco cardiovascular global.O conceito de normalidade da pressão arterial depende do tipo de doente e do número de factores de risco associados. “Se estivermos perante um doente apenas com HTA, sem outras complicações, o objectivo da terapêutica é alcançar valores abaixo dos 140/90 mmHg. Mas, se por outro lado, for um doente diabético, se tiver insuficiência renal ou houver registo de antecedentes de enfarte ou AVC, a meta será atingir níveis inferiores a 130/80 mmHg” afirma um especialista nestes casos de hipertensão.
Muito embora os medicamentos sejam uma “ferramenta fundamental” na normalização dos níveis de pressão arterial, é defendido que os resultados terapêuticos não devem depender, em exclusivo, da sua administração. A modificação dos estilos de vida, de onde se inclui a cessação tabágica, prática de exercício físico regular, redução do peso e uma alimentação equilibrada, com baixo teor de sal, são medidas complementares que, em simultâneo, concorrem para a diminuição dos níveis da pressão arterial e aumentam a eficácia dos medicamentos anti-hipertensivos.

Reflexão:
Este pequeno excerto mostra bem o que vai no pensamento dos portugueses em geral, isto é, “não sinto nada, portanto não tenho nada!”. Esta é uma ideia completamente errada! Quando a doença se manifestar, isso é mau sinal…Há que prevenir, fazer regularmente exames, principalmente a partir dos 45 anos, bem como complementar, com o sempre exigível, exercício físico moderado.Esta doença tem sido um “carrasco” de muitas populações, entre as quais a portuguesa, devido aos (maus) hábitos alimentares, ricos em gorduras e em sal (fast-food), daí que será necessário rever todas estas condições de forma a termos uma melhor percepção de como queremos a nossa vida e, também, verificar se aquilo que temos feito com a nossas saúde tem sido o ideal/recomendável.

Estudo analisa consequências da restrição de insulina em diabéticas tipo 1

Usar menos insulina do que o necessário para o controlo da Diabetes tipo 1 pode reduzir o tempo de vida de uma mulher em mais de uma década.O receio de hipoglicemia (baixo nível de glicose no sangue) e a preocupação com o ganho de peso podem induzir pacientes com Diabetes tipo 1 a restringir as doses de insulina indispensáveis.
O estudo acompanhou 234 mulheres diabéticas tipo 1 durante 11 anos. As que restringiram o uso de insulina tiveram um maior risco de morte e maiores índices de problemas renais e nos pés, comparativamente às mulheres que não restringiram a dose de insulina.
Além disso, a idade média de morte das que restringiram a insulina foi menor: 45 anos contra 58 anos entre as que não restringiram.
No início do estudo, 71 mulheres (30% do total) foram classificadas como as que restringiam insulina, com base na resposta positiva ao item da triagem.
Vinte e seis mulheres morreram durante o acompanhamento, inclusive dez que limitaram o uso de insulina. A restrição de insulina aumentou o risco relativo de morte mais do que três vezes após o ajuste a outros factores.

Fonte:http://www.mni.pt/destaques/cod=10442&cor=azul&MNI=8bee24302ba629204bd186692b7dcf62

Reflexão:
Importante descoberta…esta vem por em causa que nem sempre “cortar” nos medicamentos tem benesses. Este estudo é viável atendendo quer ao número da “amostra” quer ao número de anos em que o estudo decorreu. Esta descoberta, entendemos nós, tem por objectivo alertar toda a população, principalmente a afectada por esta doença, que os tratamentos devem ser seguidos à risca, com o maior cumprimento possível quer dos horários quer das dosagens…

Noites ‘passadas em branco’ aumentam o risco de diabetes

Três noites consecutivas de insónias bastam para que o corpo reduza drasticamente a capacidade de produção de glicose e aumente consideravelmente o risco de diabetes.De acordo com os investigadores a diminuição da tolerância à glicose, resultante de três noites mal dormidas, equivale a ganhar entre 8 e 13 quilos de peso.
Os investigadores referem que os estudos demonstraram as conexões existentes entre os problemas do sono e as mudanças de apetite, as alterações metabólicas, a obesidade e o risco de diabetes.
No estudo, nove pessoas saudáveis e magras, com idades entre 20 e 31 anos, que passaram cinco noites num laboratório que estuda o sono, onde dormiram das 23 às 7h30. Durante as duas primeiras noites os pacientes não foram incomodados, mas a partir da terceira eram emitidos sons de baixa intensidade cada vez que o cérebro dava mostras de entrar em sono profundo. Embora os sons não fossem suficientemente fortes para despertar os pacientes rompiam 90 por cento dos episódios de sono profundo dos voluntários.
Este teste simulou o padrão do sono habitual nas pessoas com mais de 60 anos, que, no geral, dormem profundamente 20 minutos por noite, enquanto que um jovem alcança entre 80 e 100 minutos. Segundo os cientistas, depois de noites com perturbação do sono, a sensibilidade à insulina dos voluntários diminuía 25 por cento, o que significa que necessitavam de mais insulina para dispor da mesma quantidade de glicose.
Sendo que com o envelhecimento se reduzem os episódios de sono profundo, apresentando também os obesos transtornos do sono, os resultados deste estudo sugerem que as estratégias para melhorar a qualidade e quantidade do sono podem ajudar a prevenir ou atrasar o aparecimento de diabetes do tipo 2 em populações de risco.

Fonte:http://www.cienciapt.info/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=39035&Itemid=1

Reflexão:
Após tudo isto chegamos a uma conclusão válida: quanto maior a idade, menor é o período de sono profundo, logo maior é a probabilidade de sofrer de diabetes de tipo 2. Ora, isto está em tudo relacionado com os nossos conhecimentos, pois este tipo de diabetes está associado, sobretudo, ao aumento da idade. Agora percebemos em que ponto a idade está relacionado com o aparecimento deste tipo de diabetes.
Por fim, e atendendo a este estudo, resta-nos alertar as populações da importância do sono, principalmente agora que cada vez mais se fazem as chamadas noitadas, especialmente nas classes mais jovens, o que poderá ter implicações sérias num futuro próximo…

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Vamos fazer exercício físico...


No dia 16 de Abril, no gimnodesportivo da Escola Secundária /3 de Fafe, ir-se-á realizar uma actividade com idosos.
A actividade passa pela execução de alguns exercícios simples, visto que se tratam de pessoas com uma mobilidade restrita. Para a concretização da actividade iremos contar com a participação da professora Ivone Nogueira (Ed. Física).
Se tem mais de 60 anos e está interessado(a) em participar dirija-se a este estabelecimento de ensino por volta das 13:30 horas......

Participe!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Campanha de Angariação de fundos!

Cirurgia pode devolver a mobilidade a Leandro…

Há três anos este jovem teve um acidente de motorizada, que o atirou para uma cadeira de rodas. Hoje, aos 17 anos, tem a esperança de voltar a andar mas para isso terá de se submeter a uma operação, no valor de 30 mil euros, que não é comparticipada e a família não consegue custear.
Nós jovens com a mesma idade, imaginando-nos na mesma situação, temos o dever moral e social de o ajudar. Todos nos gostamos de sair, de frequentar sitos que ele também gosta, de praticar actividades que ele também gostaria de realizar, contudo está preso a uma cadeira de rodas.
Agora surge esta oportunidade de se desprender desta cadeira que já o acompanha há três anos, para o ajudar a concretização deste sonho, vamos levar a cabo uma campanha de angariação de fundos na Escola Secundaria de Fafe no dia de Fevereiro.
Vamos contar com a tua ajuda! Passa a mensagem a todos que conheces é realmente importante contribuir pois um dia também podes precisar!



Banco: Banif- Balcão Fafe
Conta nº. 44-56502537710
NIB: 0038 0244 05650253771 74

Santa Casa da Misericordia de Fafe!

Durante a visita realizada a esta instituição aprendemos e adquirimos diversos conceitos e diversas experiências de vida.
Fomos recebidos com grande simpatia e colaboração por parte de todos; desde o provedor desta casa até a psicóloga, incluindo os idosos que lá se encontram, passando também por funcionários e irmãs da santa casa. Todos nos ajudaram o quanto podiam, deste modo estamos bastante gratos por tudo aquilo que nos foi cedido.
Depois de termos uma pequena reunião com o provedor e a psicóloga desta instituição e desta forma lhe termos divulgado o nosso projecto e de eles, por sua vez, terem acedido de imediato e com grande disponibilidade, realizamos então a visita que por muito esperávamos no passado dia 24 de Janeiro do presente mês.
No decorrer desta visita dialogamos com idosos de variadas idades e com diversas razões que os levaram ate aquela casa social; É obvio que no meio de tantos utentes cada um tinha a sua história, cada um de uma forma ou outra davam a entender que se encontravam lá porque de um certo modo não lhes restava mais nenhuma hipótese, contudo a opinião era unânime, todos diriam que se sentiam bem, alguns chegavam mesmo a dizer que por vezes sentiam que aquela era a sua verdadeira família.
As condições pareceram-nos óptimas tanto físicas como psicológicas por parte dos que tratam deles, e o bem-estar e simpatia são notórios; podemos também realçar que em nada se parece com um hospital pois muitas pessoas teram essa ideia mas não, de facto são muito familiares.
Depois deste convívio com os idosos acabamos por passar pelo gabinete da psicóloga (Dr.ª Isabel); aqui tomamos conhecimento de como tudo começou, como há mais de um século foi formada a Santa Casa de Misericórdia de Fafe, falamos de um centenário, contudo quando nos referimos a este edifício que hoje conhecemos da Santa Casas de Misericórdia de Fafe, só podemos falar de 20 e poucos anos; pois tudo começou no conhecido Hospital de Fafe que foi fundado por gente brasileira em 1882.